Vulpes lagopus ou Alopex lagopus
A raposa-do-ártico, conhecida por sua aparência amistosa e por sua pelagem branca, é um pequeno canídeo muito bem-adaptado para caçar e também sobreviver nas baixas temperaturas da América do Norte e Eurásia.
Ela é única em seu gênero, Vulpes, e habita amplamente regiões polares, incluindo ilhas como Groenlândia e Islândia.
Essas raposas são resistentes a invernos rigorosos, com temperaturas tão baixas quanto 50°C negativos.
Existem outras subespécies reconhecidas: Raposa-ártica-da-Islândia,Raposa-ártica-da-Groenlândia, Raposa-ártica-das-Ilhas-de-Bering e Raposa-ártica-das-Ilhas-Pribilof.
O corpo da raposa-do-ártico é adaptado para sobreviver no Polo Norte, com pelagem densa para conservar calor.
No inverno, seu pelo branco a camufla na neve, enquanto no verão fica mais curto e acinzentado. Seu longo rabo funciona como cobertor e equilibrista. Possui focinho alongado, orelhas pontiagudas e olhos escuros para caçar na escuridão do inverno ártico.
As raposas-do-ártico são ativas o ano todo, não hibernam e caçam à noite com visão noturna e olfato apurado.
São carnívoras oportunistas, seguindo ursos polares em busca de presas e também caçando aves e mamíferos.
Vivem solitárias, exceto na época de reprodução, quando são monogâmicas e fiéis. Têm gestação de 50 a 55 dias, dando à luz grandes ninhadas, com as crias se tornando independentes aos oito meses.
As raposas-do-ártico são animais selvagens, no entanto, têm alta adaptabilidade aos hábitos humanos. São adotadas como animais de companhia em áreas árticas, embora seja desaconselhado e geralmente proibido.
As raposas do ártico têm poucos predadores na natureza, já que os ursos polares geralmente as ignoram. No entanto, são os lobos e as corujas as suas principais “ameaças naturais”.
Além disso, a caça às raposas-do-ártico vem diminuindo consideravelmente nos últimos anos. Isso se dá por mudanças nos estilos de vida das pessoas e também por efeitos das campanhas de sensibilização para a importância da raposa nos ecossistemas.
Você teria coragem de adotar uma raposa-do-Ártico?
