Mudanças da Guarda Nacional Aérea no Alasca Podem Afetar a Segurança Nacional e Resgate de Civis.
O Comando Nacional da Guarda Aérea adiou seu plano de rebaixar o status de cerca de 80 membros de sua unidade no Alasca. Porém, uma medida que teria ameaçado a segurança nacional e os resgates civis no estado mais remoto da nação.
A confirmação do adiamento veio por e-mail da Guarda Aérea Nacional do Alasca para a Associated Press na sexta-feira(19 de Abril).
Segundo Alan Brown, porta-voz da guarda no Alasca, os esforços dos políticos estaduais e dos alaskanos foram fundamentais para obter esse adiamento. Contudo, isso permitirá que todos os envolvidos realizem uma pesquisa e análise mais detalhadas.
Todavia, as mudanças serão concluídas até 1º de outubro e visam equilibrar as posições mais bem remuneradas entre as outras 53 unidades estaduais e territoriais.
OFICIAIS DA RESERVA
O Alasca estava programado para converter 80 dos membros do Active Guard and Reserve, altamente remunerados, para posições de técnico em duplo status. Porém, em uma classificação com salários mais baixos, benefícios menos atrativos e deveres diferentes.
Contudo, muitos afirmam que vão renunciar em vez de aceitar as mudanças, que podem resultar em corte de mais de 50% de seus salários.
Líderes locais da guarda argumentaram que o Alasca precisava do pessoal na classificação mais alta para cumprir seus requisitos de realizar missões de segurança nacional que outras unidades não têm. Ainda que, monitorando lançamentos de mísseis balísticos de nações como Rússia, Coreia do Norte e China.
A guarda do Alasca também afirmou que reduziria sua capacidade de voar com aviões-tanque de reabastecimento. Porém, isso teria um impacto significativo nas missões usadas para acompanhar jatos de combate dos EUA e do Canadá, podendo interceptar bombardeiros russos que se aproximam do Alasca ou do Canadá.
A guarda também desempenha um papel vital na realização de missões de busca e resgate civil no Alasca. Enviando helicópteros militares e aviões de carga através de tempestades violentas para resgatar pessoas de pequenas aldeias nativas do Alasca. Principalmente quando o clima impede que ambulâncias aéreas voem.
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RESGATES
No ano passado, a guarda realizou 159 dessas missões, incluindo voar para uma ilha do Alasca a apenas 2 milhas (3,22 km), de uma ilha russa para buscar uma mulher grávida com dores abdominais.
Em um resgate recente, dois paramédicos saltaram de paraquedas em uma vila nativa do Alasca porque essa era a maneira mais rápida de alcançar uma mulher gravemente doente com hemorragia interna.
Outro envolveu voar para uma vila no oeste do Alasca para buscar uma mulher grávida que começou a sangrar quando a bolsa estourou e entregá-la a um hospital em Anchorage, a mais de 644 quilômetros de distância.
A Guarda estimou que, se as conversões de pessoal fossem realizadas, o número de resgates cairia para cerca de 50 por ano. Todavia, os rebaixamentos no Alasca foram adiados até 30 de setembro de 2025.
Isso dará mais tempo para o serviço estudar como as mudanças afetariam suas operações no Alasca. Com esse tempo, também seria possível ver se as mudanças deveriam ser feitas, segundo um comunicado conjunto da delegação congressual do estado.
Fonte: Fox News
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