Mudanças climáticas: o plano ‘insano’ para salvar o gelo do Ártico

As Mudanças Climáticas

O projeto dos cientistas no Ártico visa desacelerar as mudanças climáticas e o aquecimento global, concentrando-se no engrossamento do gelo marinho para evitar o derretimento acelerado causado pela absorção de energia solar.

Esta abordagem faz parte de um ramo mais controverso da geoengenharia, que intervém no sistema climático da Terra para mitigar os danos do aquecimento global.

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Foto de Fahad AlAni

Embora a geoengenharia inclua esforços mais estabelecidos, como a retenção de gases do efeito estufa, como o plantio de árvores e o sequestro de carbono, algumas abordagens experimentais buscam reduzir a energia absorvida pela Terra. Porém, isso não é o suficiente para evitar as mudanças climáticas.

Entretanto, muitos cientistas estão preocupados com os potenciais efeitos colaterais e acreditam que essas tentativas podem desviar a atenção da necessidade crucial de reduzir as emissões de carbono.

Desafio Extremo

No Ártico, os pesquisadores enfrentam desafios extremos enquanto tentam engrossar o gelo marinho. Bombeando água do mar sobre a superfície congelada, eles esperam aumentar sua espessura e prolongar sua sobrevivência durante os meses de degelo.

Embora os primeiros resultados mostrem algum sucesso local, é incerto se essa abordagem pode ser ampliada para fazer uma diferença significativa na região do Ártico.

Além disso, outras propostas de geoengenharia incluem tornar as nuvens mais refletivas, aumentar a pulverização marítima e imitar erupções vulcânicas para refletir mais energia solar de volta ao espaço.

No entanto, essas técnicas apresentam riscos significativos, como a perturbação dos padrões climáticos globais e a ameaça aos ecossistemas. Isso poderia causa mudanças climáticas desgovernadas.

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Apesar das incertezas e preocupações, os pesquisadores enfatizam que a geoengenharia não é uma solução mágica para as alterações climáticas e que a redução drástica das emissões de carbono ainda é crucial.

No entanto, eles reconhecem que mesmo com ações rápidas, o Ártico enfrentará desafios significativos. Existe a possibilidade de estar livre de gelo marinho até o final do verão em 2050, ou possivelmente até mais cedo.

Portanto, embora a geoengenharia oferece algumas soluções, é importante considerar cuidadosamente os riscos dessas abordagens. Enquanto também se concentra em medidas concretas para reduzir as emissões de carbono e mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

Fonte: BBC

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