Esquadrão Ártico recruta huskies para treinamento

Huskies no Esquadrão de Elite

Um esquadrão de elite, que inclui comandos sediados em Devon, experimentou usar cães para abastecer tropas, operando atrás das linhas inimigas, com munição e alimentos no Círculo Ártico.

Especialistas do Regimento Logístico de Comando, com base em Chivenor, juntaram-se à Tropa de Mobilidade Terrestre da Força de Helicópteros de Comando para trabalhar com huskies. Porém, apenas durante seu destacamento no norte da Noruega.

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Foto: Royal Navy

O objetivo era analisar “como os cães poderiam ser usados em corridas de suprimentos de alto risco em território adversário”, disse a Marinha Real. Porém, o Capitão Al Hunter dos Fuzileiros Reais disse que estavam “enfrentando a ameaça de armas de alta tecnologia” ao buscar “soluções de baixa tecnologia”.

Esquadrão Whisky

Engenheiros especializados, logísticos e motoristas, além de tropas de proteção armada compõem o Esquadrão Whisky.

Operando principalmente à noite, o foco da operação de inverno era a velocidade e permanecer oculto, disse a Marinha Real. Contudo, acrescentou: “Os comandos observaram como trenós puxados por huskies poderiam ajudar a fornecer suprimentos às tropas. Além disso, força e resistência são fortes características dos huskies, fazendo considerações sobre os tipos de operações em que os companheiros caninos poderiam ser implantados.”

A Marinha Real disse que o treinamento era “uma pequena parte” da primeira implantação do Esquadrão Whisky, formado há seis meses. Entretanto, o objetivo é prepara-los o quanto antes para iniciar operações.

Eles são as melhores opções

O Major Rory Bate, do Real Corpo de Engenheiros Elétricos e Mecânicos, comandante do Esquadrão Whisky, disse que estava “jubilante” com o teste. Porém, após os primeiros resultados de desempenho, ele afirma ser um dos principais entusiastas dessa empreitada.

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Foto: Royal Navy

Ele disse à BBC Radio Devon que os trenós puxados por cães eram “leves, ágeis e podiam ir a lugares onde não podiam levar um veículo”. “É um ambiente completamente desconhecido e atípico… a neve está até a altura da coxa… e é nada além de um mundo de maravilhas de inverno.”

O Marine Robert Swart, técnico de armas, disse: “Como um jovem fuzileiro naval, você quer vir para a Noruega e testar suas habilidades em um dos ambientes mais difíceis do mundo, operar no planalto congelado é árduo e uma ótima maneira de confirmar sua capacidade militar.” Entretanto, não é uma missão fácil obter grande desempenho nessas situações.

Contudo, o Esquadrão Whisky opera no Ártico com o 45º Comando como parte do Grupo de Resposta Litorânea, uma força-tarefa da Marinha Real projetada para “reagir a eventos mundiais nas vias navegáveis e pontos de estrangulamento do norte da Europa”.

Fonte: BBC

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