A Aurora Boreal está mais intensa
Relatos no mundo todo apontaram que o mês de março foi o melhor mês para vermos a Aurora Boreal. Isso aconteceu não só nos locais já conhecidos por caçadores desse evento, mas também em regiões improváveis, tamanha a intensidade das tempestades geomagnética.
Ainda vai melhorar
O mês de março foi considerado um dos melhores meses para a observação das auroras, segundo a Sky&Telescope. Porém, em setembro teremos uma grande probabilidade de lindas auroras novamente. Isso ocorrerá, pois, assim como em março, ocorrerá um dos equinócios do ano.
O atual ciclo solar iniciou-se em 2019 e está previsto para alcançar seu pico em 2024. Isso vai garantir espetáculos surpreendentes para todos os amantes das auroras em todo o mundo. Porém, é necessário ver os locais de maior incidência para ser mais assertivo.
Até onde as Auroras chegam?
A visibilidade da aurora depende da sua localização em relação ao oval auroral em forma de donut, que está centrado na Ilha Ellesmere, no Canadá.
Os índices Kp traçam aproximadamente o contorno do oval (veja o diagrama abaixo). Os índices Kp também são mapeados para o índice de tempestade geomagnética NOAA, denotado pela letra G.
As tempestades geomagnéticas variam de 0 (nenhuma) a G5 (severa), conforme mostra o gráfico representando a região do Ártico. Um oval sul semelhante está centrado na Antártica.
Auroras mais amplas
As regiões que já são conhecidas por terem aurora boreal em seus quintais, ficarão surpresos com a intensidade delas nos próximos anos. Contudo, outras regiões também terão o privilégio de terem a aurora em seus céus nos próximos anos. Fique de olho, pois uma oportunidade pode estar batendo e sua porta.
Este gráfico mostra a previsão atual do Ciclo Solar 25 em comparação com os dados reais até o momento. Foi criado pelo Centro de Previsão do Clima Espacial (SWPC), um laboratório e centro de previsão do clima espacial da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA). O ciclo global não só excedeu as previsões, como também se acelerou nos últimos meses.
Vistas do espaço, as ovais aurorais (aqui ovais do sul) são coroas de luz sobre as regiões polares da Terra. Os dados da aurora são sobrepostos a uma imagem da Terra da NASA. Embora o vento solar contenha elétrons e prótons, são principalmente os elétrons – acelerados e direcionados para as regiões polares pelo campo magnético da Terra – que criam as auroras.
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