Quem foi ARKTIKA?
O Arktika é o maior navio nuclear quebra-gelos do mundo e foi o primeiro navio a alcançar o Polo Norte em 17 de agosto de 1977, transportando dois submersíveis, o AS-28 e o AS-27.
Este feito histórico marcou o primeiro mergulho tripulado bem-sucedido até o fundo do Oceano Ártico sob o gelo, uma conquista significativa na exploração subaquática e polar.
A construção do Arktika começou nos berços do Estaleiro Báltico em São Petersburgo, em 3 de julho de 1971, e foi colocado em serviço no extremo norte em 1975.
Ele fazia parte da segunda classe de quebra-gelos nucleares da Rússia, liderando uma série de navios semelhantes.
Apesar de originalmente projetado para uma vida útil de 100.000 horas, suas extensões de vida o mantiveram operacional por oito anos extras, percorrendo mais de 1 milhão de milhas náuticas.
Expedição Arktika
A expedição foi parte dos esforços soviéticos para explorar e reivindicar a região do Ártico e foi um marco importante na história da exploração polar.
O Arktika desempenhou um papel crucial nessa missão ao transportar os equipamentos necessários para o mergulho até o Polo Norte.
Como Arktika acabou?
Até hoje, o Ártico é um importante objeto de pesquisas geográficas e climáticas e entende-se que ainda temos muito o aprender sobre ele.
O engenheiro-chefe da Atomflot, Mustafa Kashka, revelou que existe um programa de conversão e desmantelamento para os quebra-gelos nucleares, apesar de uma campanha de grande comoção tentar transformar o Arktika em um museu flutuante.
Os ativistas queriam que o quebra-gelo fosse ancorado permanentemente em seu porto de origem, Murmansk, ou transportado para o local onde foi construído, São Petersburgo.
Legado do Arktika
O Arktika aposentou-se em 2008, porém deixa um legado no que diz respeito a tecnologia naval.
A Rússia planeja construir entre seis e dez novos quebra-gelos nucleares nos próximos 20 anos.
Atualmente, ela conta com uma frota de aproximadamente 26 navios quebra-gelo para missões nas estações de pesquisa da Antártica e principalmente para navegações pelo Ártico.
Navios Quebra-Gelo Nucleares
Como eles funcionam? Aplica-se força no eixo do navio aumentando a tensão de flexão sobre o bloco de gelo. Em consequência dessa força aplicada, o gelo sofre uma flexão vertical, rompendo a placa em pedaços e se curvando pelo eixo vertical.
A Rússia continua com a fabricação de navios nucleares. Isso se deve ao fato desses navios possuírem uma melhor autonomia e eficiência, já que podem ficar mais de 7 anos sem reabastecer combustível.
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